Para você que é meu leitor e tem acompanhado esse espaço que traz como objetivo falar sobre CULTURA – cenários culturais, trajetórias pessoais, questionamentos sobre Leis de Incentivo à Cultura, desenvolvimento de projetos, enfim e afins da ARTE -, pode pensar que essa postagem é falta de assunto, mas não é.
O ser humano, por pertinência à sua construção psicológica, tem uma condição muito peculiar de querer saber sobre questiúnculas banais que, num primeiro momento, são sempre carregadas de boas intenções, mas que ando para o segundo momento, a de curiosidade para o campo da fofoca e da maldade.
Tenho recebido muitas perguntas que quero esclarecê-las aqui.
Muitos artistas têm me perguntado se é preciso pagar para colocar seu trabalho nesse espaço; outros mais curiosos perguntaram se eu ganho para fazer a coluna, ou seja, se a GAZETA DE VARGINHA me paga.
Não quero ser indelicada ao ponto de dizer: “NÃO DEVO SATISFAÇÕES A NINGUÉM!”
Bem, essa coluna tem mais de um ano de existência. Ela teve seu início em fevereiro de 2024.
Ganhei esse espaço de dois amigos e da dona do periódico, que tem 59 anos de existência transmitindo matérias informativas e de qualidade, caso contrário não estaria nas mídias e nem na sua forma física de noticiar fatos.
Esse espaço tem publicado matérias de pessoas que realmente fazem CULTURA e essas linhas são disputadíssimas, não somente por artistas de Varginha, mas também de outros municípios mineiros e até de outros estados para que eu escreva sobre seus trabalhos culturais.
Não sou funcionária da GAZETA e nem jornalista, apesar de saber que posso obter minha credencial, como tal, como muitos fazem, mas sou só uma colunista.
A diferença básica entre um jornalista e um colunista é que: o JORNALISTA, principalmente quando ele o é por formação, tem por dever verificar fontes, a veracidade daquilo que irá publicar, muitas vezes apresentar provas; o COLUNISTA faz um caminho parecido, mas há uma diferença que eu digo que é grande – ele dá um viés de personalidade e pessoalidade à sua publicação, um toque opinativo que a nomenclatura de COLUNISTA lhe permite.
Nunca a GAZETA interferiu nas minhas matérias. Nunca me indicaram esse ou aquele artista.
Nunca recebi pagamento algum para favorecer esse ou aquele artista.
As matérias são gratuitas e as recebo ou pelo WhatsApp ou pelo meu e-mail e são publicadas conforme datas de realizações de eventos.
Procuro ser o mais imparcial possível quando envolve questionamentos públicos/istrativos que envolvem o setor cultural, ou seja, quando as coisas funcionam eu publico e parabenizo pelos avanços e quando a classe artística, seja ela do segmento que for, é desrespeitada, eu também deixo reflexões e questionamentos nesse espaço que eu encaro como palco de apresentações e manifestações culturais como também cenário de crescimento da sociedade, principalmente dos profissionais da ARTE.
Tenho sido convidada para muitos eventos e o que ainda tenho visto é que se fala de tudo – questões da saúde, da habitação, do esporte, da educação e em todos esses eventos que tenho ido, raramente, ou quase nunca, se fala de CULTURA, como se essa fosse um fantasma ou que a sua aplicabilidade não faz falta para o ser humano.
Enfim, para os curiosos de plantão, essa colunista diz: amo esse espaço que me foi dado, tenho carinho e respeito por ele e principalmente pelas pessoas que me confiaram um dia por semana de coluna e depois, generosamente me deram dois.
São espaços que fazem falta para aqueles que precisam ter seus eventos publicados como forma de autenticar e registrar seus belos trabalhos artísticos, afinal tudo isso é MEMÓRIA CULTURAL LOCAL.
