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Granjas do Sul de Minas redobram prevenção após caso confirmado de gripe aviária no Estado

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Granjas do Sul de Minas estão redobrando os cuidados após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em Minas Gerais. O Governo do Estado decretou, nesta semana, situação de emergência sanitária animal.
O caso foi confirmado em aves ornamentais, criadas sem o objetivo de consumo humano, no município de Mateus Leme, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte e interligado a os (MG) pela rodovia MG-050.
“Dado o fato da transmissão da influenza aviária por meio de aves migratórias, não nos causa surpresa, pois faz parte do ciclo natural do vírus e da doença. As medidas que podem ser adotadas são paliativas: intensificação das ações de prevenção, melhoria da biosseguridade nas granjas e controle e monitoramento do próprio estabelecimento”, explicou a gerente de Defesa Sanitária do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Izabela Hergot.
Ela ressaltou que a situação no Estado permanece sob controle. “Não há motivos para alarde, não há situação que fuja do controle do serviço oficial.”
Em uma das granjas de os, os cuidados sanitários foram reforçados principalmente nos últimos 15 dias. A propriedade produz cerca de 1.500 frangos para abate semanalmente. Segundo o dono da granja, Daniel Evergisto dos Santos, até o momento, nem a produção nem as vendas foram afetadas.
“Na entrada do vestiário, amos a ter uma cobrança maior para garantir a desinfecção adequada, com o desinfetante na medida certa. Todos trocam de roupa e calçado antes de entrar na granja. Recentemente, fizemos o reparo completo da tela que cerca o espaço, para não deixar frestas por onde qualquer coisa possa entrar”, relatou o produtor.
Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o impacto na produção é pequeno. “É importante lembrar que os casos registrados em Minas Gerais e em outras partes do Brasil são em aves silvestres. Isso não é motivo para interromper exportações ou ter preocupações com a produção. Quando consideramos o universo de 6 bilhões de aves abatidas por ano no Brasil, esse impacto é quase irrelevante”, afirmou.
O médico veterinário Felipe de Oliveira Fraca explicou que a gripe aviária é uma variante da influenza que pode afetar tanto aves quanto mamíferos. Segundo ele, a contaminação em seres humanos é rara, mas possível.
“A transmissão entre aves ocorre, geralmente, por contato direto com secreções de animais doentes, como excreções, sangramentos, tosses e espirros. Já a transmissão para humanos, embora rara, acontece pelo contato com roupas ou materiais de trabalho contaminados, tratores, ausência de biosseguridade nas granjas e exposição a aerossóis produzidos por aves contaminadas, especialmente quando estão em grande quantidade”, detalhou o veterinário.
Fonte: G1

Gazeta de Varginha

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