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Lula: O encantador de jumentos, corruptos e desinformados

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura




Entre os governos de José Sarney, Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer e Jair Bolsonaro, poderíamos destacar sim, algumas coisas interessantes, como o Plano Real, privatizações de Itamar/FHC, uma Constituinte bastante detalhista que deixou a Carta tão bem lacrada que quase impossibilitava qualquer golpe de Estado (o que, convenhamos, não é o pior), contudo, devido ao sentimento de ódio que dominava a classe política na época do regime militar, o País ou por uma abertura ampla – e, lembre-se, o PT votou contra a Constituição Federal.
Importaram-se direitos fundamentais, criando uma democracia plena que ao longo de muitos anos se viu limitada por uma “democracia relativa”; amos por um regime que quase se semipresidencializava; o Congresso forte virou balcão de negócios espúrios. Descobrimos o ex-governador Temer tomando medidas para reduzir o superávit enquanto o Brasil parecia afundar, sem sabermos que ele sofria da “síndrome de Frankenstein” – e de vilões que se abrigaram no Palácio.
E não poderíamos deixar de destacar o governo de Bolsonaro, que, apesar de não satisfazer a todos por pouco traquejo pessoal e simplicidade de Província, trouxe um fator desbravador – ainda que embasado em muitas mentiras que a imprensa tradicional potencializava e deturpava. Era o que muitos correligionários desejavam: “mamar na teta do Tesouro”. Traíram Bolsonaro, fugiram frustrados ao ver a corrupção ressurgir no sistema que juravam combater. Mesmo assim, o descrédito foi tão grande que elegeu um indivíduo sem “papas na língua”, porém politicamente incorreto.
O sistema, apesar de bater vinte e quatro horas por dia no Bolsonaro durante seu governo – muitos dizem, por ser diferente de todos os demais, com seus ministros técnicos e militares de rara e criativa casuística –, porém sem redução de carga, logo alguns não aguentaram e saíram do armário, principalmente Mourão, seu vice.
Bem, deu certo: Lula foi “escolhido” pelo próprio sistema que o ajudou a derrubar. O encantador mentiroso venceu por poucos votos e, a partir daí, cada crítica a ele funcionava como fermento: quanto mais atacavam Lula, mais crescia, até virar “mito” em qualquer padaria do Brasil.
Mas não pararam, aproveitaram o erro de Bolsonaro, que não teve autoridade para o povo aceitar a derrota e sair da porta dos quartéis, pois era irreversível, e soltou o discurso de que Mourão aria a faixa para Lula e foi para os Estados Unidos – aí tudo virou narrativa de golpe sem forças armadas.
Ficamos com Lula, o que fazer? E o Brasil recomeçou acreditando na campanha da picanha do Lula sem conhecer o seu currículo.
A história da corrupção no Brasil, exemplificada pelo Mensalão (2005–2013) e pelo Petrolão (Operação Lava Jato, 2014–), revelou problemas estruturais no sistema político e empresarial. O Mensalão escancarou propinas a deputados para garantir apoio político; o Petrolão mostrou um superfaturamento bilionário envolvendo grandes empreiteiras, estatais e políticos de vários partidos, levando à prisão de figuras de destaque e a mudanças na legislação anticorrupção.
Na campanha de 2022, foram prometidos programa de combate à fome e à pobreza, reforço do sistema de saúde e educação, reforma tributária para reduzir desigualdades e fortalecimento do INSS e do sistema previdenciário. Muitos críticos apontam que várias dessas promessas ainda não foram plenamente atendidas, enfrentando resistência política e econômica.
A trajetória da corrupção no Brasil, do Mensalão ao Petrolão, revela falhas estruturais. O INSS segue com desafios de gestão e sustentabilidade; as estatais voltaram a registrar prejuízos. A narrativa de “culpa do Bolsonaro” virou moeda corrente, mas a verdade exige reformas profundas e parcerias que transcendam interesses partidários. Luiz Fernando Alfredo

Gazeta de Varginha

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