Mulher é presa em Contagem por furtar R$ 1,5 milhão de idosa de 84 anos

Divulgação

PCMG prende mulher suspeita de furtar R$ 1,5 milhão de idosa de 84 anos em Contagem.

Uma mulher de 38 anos foi presa preventivamente pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta sexta-feira (6/6), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspeita de furtar cerca de R$ 1,5 milhão de uma idosa de 84 anos. A prisão foi decretada após investigações apontarem o desvio dos valores, configurando furto qualificado.

Durante a operação, os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão na residência da investigada, recolhendo dois celulares, um notebook, uma U, um automóvel e diversos documentos que, segundo a corporação, sustentam as suspeitas de crime. Também foi solicitado o sequestro de contas bancárias da mulher.

Embora o vínculo com a vítima fosse de parentesco distante, ambas mantinham uma relação próxima, tratando-se como tia e sobrinha. O caso ou a ser apurado no início deste ano pela 4ª Delegacia de Polícia Noroeste, em Belo Horizonte, após denúncia da própria vítima.

Segundo o relato da idosa, após a morte do marido e o diagnóstico de um câncer, ela convidou a parente para auxiliá-la durante o tratamento. Com base na confiança, a mulher recebeu o total à conta bancária da vítima, que continha a aposentadoria e aplicações financeiras.

Com o tempo, a idosa notou a escassez de recursos para despesas cotidianas. Ao questionar a suspeita, recebeu como resposta que os altos gastos se deviam ao uso frequente de táxis, sendo orientada a utilizar transporte público para cortar custos. A desconfiança aumentou após uma notificação bancária informar uma transferência de R$ 200 mil para a conta da suspeita.

A partir daí, descobriu-se que todos os gastos da mulher — mesmo após ela se mudar para outro endereço — estavam sendo cobertos com recursos da conta da idosa. O delegado responsável pelo caso, Artur Alberto Neves Vieira, destacou o impacto emocional causado à vítima: “Ela ficou profundamente arrasada ao saber que a própria sobrinha, com quem mantinha uma relação de afeto e confiança, era a responsável pelo crime. Desde o primeiro contato, demonstrou muita dor com a traição”.

As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.

Fonte: PCMG