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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 08/05/2025

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de mai.
  • 4 min de leitura
Demostrando a existĆŖncia de Deus

Sempre nos dedicamos a questionar a imensidão do Universo, a existência de Deus, a origem e o sentido da vida, o fim de nossa jornada e o que aconteceria depois do nosso amento.
Perguntar a alguém era difícil, pois corríamos o risco de não ter respostas satisfatórias compatíveis com a profundidade com que elaborÔvamos nossas indagações.
amos a estudar através de livros escolhidos que tratassem do assunto e aos poucos fomos entendendo que o conhecimento das histórias e tradições não preenchia nossa curiosidade e sentimos que precisÔvamos de interpretação, raciocínio e fé, até que concluímos que além destas faculdades da mente, faltava algo, pois começamos nossos estudos conhecendo os pensamentos dos filósofos pré-socrÔticos, pós socrÔticos, as Escrituras Sagradas e deduzimos, que tudo começou com a filosofia e a necessidade de achar algo superior que que nos mostrasse uma luz.
Foi aí que entendemos que, por mais inteligente que fossem àqueles pensadores do início dos tempos, após a invenção da escrita pelos sumérios, hÔ 3.500 anos a.C, cujas ideias e conceitos são lembrados, copiados e seguidos em muitas disciplinas durante toda história até a sociedade atual, e não tivemos dúvidas da existência de Deus, pois, seria impossível ao homem enxergar somente através da observação, os fundamentos das coisas, sem que houvesse herdado um parâmetro, através da iluminação de uma inteligência poderosa, eterna e incriada.
Assim sendo, não acreditamos em Deus, temos certeza da sua existência, do contrÔrio, deveríamos execrar dos dicionÔrios as palavras lógica.
JÔ lemos vÔrios pais da Igreja e elegemos as cinco vias de São Tomaz de Aquino que buscam demonstrar a existência de Deus.
As Cinco Vias de São TomÔs de Aquino são argumentos clÔssicos que buscam demonstrar a existência de Deus por meio do raciocínio filosófico e lógico. A seguir, apresentamos uma explicação de cada uma delas, usando uma abordagem racional e clara:
SĆ£o TomĆ”s observou que tudo no universo estĆ” em movimento. Para que algo se mova, deve haver uma causa que inicie esse movimento. Como nĆ£o pode haver uma cadeia infinita de causas de movimento, deve existir uma Primeira Causa que seja ela mesma nĆ£o movida — ou seja, Deus. Assim, o movimento no universo aponta para um motor inicial que colocou tudo em movimento, e esse motor Ć© Deus.
a) Tudo que existe tem uma causa. Não podemos aceitar uma cadeia infinita de causas, pois isso não explicaria a origem de tudo. Portanto, deve existir uma Causa Primeira, que não foi causada por ninguém, mas que causa tudo. Essa Causa Primeira é Deus, a origem de toda causalidade no universo.
b) Muitos seres no universo sĆ£o contingentes, isto Ć©, podem existir ou nĆ£o existir. Se tudo fosse contingente, em algum momento nada existiria. Mas, como hĆ” algo em vez de nada, deve existir uma causa necessĆ”ria — algo que exista por si mesmo e que seja a razĆ£o da existĆŖncia de tudo o mais. Essa causa necessĆ”ria Ć© Deus.
c) Observamos diferentes níveis de perfeição e bondade nas coisas. Para que haja esses graus, deve existir um padrão mÔximo de perfeição, que é a perfeição absoluta. Essa perfeição é Deus, que é o ser supremo e a fonte de toda perfeição.
d) O universo apresenta ordem e propósito. Essa ordem nĆ£o Ć© fruto do acaso, mas de um planejamento inteligente. Para explicar essa finalidade, Ć© necessĆ”rio um ser inteligente que governe e organize tudo — Deus, que atua como um governador supremo, garantindo a harmonia e o propósito do cosmos.
As Cinco Vias de São TomÔs de Aquino mostram, por meio do raciocínio lógico, que a existência de Deus é uma consequência necessÔria das características do universo: movimento, causalidade, contingência, perfeição e ordem. Elas oferecem uma fundamentação racional para a crença na existência de um ser supremo, que é a causa primeira e final de tudo o que existe.
Uma situação que nos intrigava é que as ideias, a ética, a possibilidade de um criador, a vida em geral: animal, vegetal os seres humanos e outras disciplinas tem origem na filosofia pré-socrÔtica, e pós-socrÔtica com seus discípulos tipo Platão, Aristóteles e muitos outros e hÔ mais de dois mil anos eles são os mais citados precursores das ideias contemporâneas.
A sua reflexão é profundamente filosófica e nos leva a questionar as origens do conhecimento, da ideia e da compreensão do mundo. Vamos explorar esse tema de forma integrada, considerando as cinco vias de TomÔs de Aquino e a possibilidade de uma sexta via, baseada na ideia de uma iluminação transcendente.
As cinco vias de TomÔs de Aquino são argumentos clÔssicos para a existência de Deus, fundamentados na razão e na observação do mundo.
Essas vias usam a razĆ£o para apontar para uma causa primeira, que muitos interpretam como Deus. No entanto, sugerimos uma possibilidade adicional: uma forma de iluminação ou inspiração transcendente que nĆ£o depende unicamente do raciocĆ­nio ou da fĆ© convencional, mas de uma intervenção ou transmissĆ£o direta de uma realidade superior — algo que poderia ser visto como uma "sexta via".
A via da iluminação transcendental, alĆ©m do raciocĆ­nio e da fĆ©, existe uma forma de conhecimento ou inspiração direta, uma iluminação concedida por uma fonte superior para alguns seres humanos, que fornece ā€œinsightsā€ e ideias pre-parametrizadas pelo transcendente. Essa iluminação nĆ£o Ć© meramente subjetiva ou fruto de uma reflexĆ£o interior, mas uma conexĆ£o com uma inteligĆŖncia ou realidade superior que oferece, por meio de uma inspiração divina ou cósmica, o conhecimento das verdades fundamentais antes mesmo que a mente humana as formule racionalmente.
Se pensarmos na origem das ideias, das aƧƵes humanas e do conhecimento, podemos imaginar que elas emergem de uma interação entre o raciocĆ­nio, a experiĆŖncia, a fĆ© e essa inspiração transcendental. Tal perspectiva nĆ£o nega as demais vias, mas as complementa, sugerindo que hĆ” uma dimensĆ£o do conhecimento que ultraa o humano racional — uma fonte de luz que ilumina as almas e as mentes de forma direta.
Jesus, nós nĆ£o vimos, ou-se 2000 anos, a arqueologia provou a existĆŖncia Dele, escribas, historiadores e evangelistas falaram Dele e o Santo SudĆ”rio, misteriosamente, mostra o que fizeram com Ele. ā€œFelizes os que nĆ£o viram e creramā€ – JoĆ£o 20:29.
A Bíblia apresenta vÔrios versículos que sugerem que Jesus é Deus, como João 1:1, onde ele é descrito como o Verbo que estÔ com Deus e é Deus. Outros exemplos incluem Atos 20:28, onde Jesus é referido como aquele que comprou a igreja com seu próprio sangue, e João 20:28, onde Tomé confessa Jesus como seu Senhor e seu Deus.

Luiz Fernando Alfredo

Gazeta de Varginha

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